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AMEA x VASCO DA GAMA

Na edição de 1 de abril de 1924, o Jornal do Brasil noticiou, sob a manchete Foram cortados 12 jogadores do Vasco, as deliberações da reunião da (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos) AMEA, realizada no dia 30 de março de 1924, que decidiu pela exclusão de 12 atletas vascaínos: "A Commissão Organizadora da Amea, resolveu em sessão de ante-hontem cortar 12 jogadores dos teams do Vasco da Gama, sendo sete do 1o quadro e cinco do segundo.

Os jogadores da principal equipe vascaína que escaparam do "córte" foram Nelson, Mingote, Paschoal e Torterolli.

Em resposta a arbitrariedade preconceituosa e racista da AMEA, o então presidente do clube, José Augusto Prestes, optou por desfiliar o Vasco da associação a ter que banir do clubes 12 (doze) de seus atletas negros e mulatos de origens humildes. No dia 7 de abril de 1924, o presidente vascaíno encaminhou a AMEA, então liderada por América, Botafogo, Flamengo e Fluminense, a carta que entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.

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